Consultor falou das dificuldades enfrentadas pelos produtores do Estado por causa do clima seco e baixa umidade enfrentados nos últimos anos. Para ele, o produtor deve estar atento quanto à hora de iniciar o plantio.
Fazendo um comparativo com os dois últimos anos, Romanini lembrou que este ano a seca tem preocupado mais os produtores do Tocantins. “Dos últimos três anos, esse foi o que mais teve problemas de queimadas, meses de agosto e setembro muito secos e com muito vento. Nunca se teve tanto índice de incêndio e o que preocupa tanto o pessoal de lavoura quanto de pastagem, é que está se falando que a chuva está atrasando, lembrando que os últimos dois anos também tiveram um índice pluviométrico baixo”, ressaltou, recomendando aos produtores do Estado não arriscar o plantio. “Tem que saber a hora de começar e de parar, não é largar as plantadeiras e terminar o talhão. Pois pode ser que chova 100 ou 150 mm e pode acontecer de ficar uma semana sem chover.”
Apesar da dificuldade, o consultor conta que 80 a 90% dos produtores de soja da região de Palmas estão com tudo organizado para iniciar o plantio assim que chover.
Por conta das questões climáticas, o preparo do solo, na opinião de Romanini é fundamental para se ter uma boa produtividade no Tocantins. “Nós estamos numa região que teve nos últimos dois anos veranicos de 15 a 20 dias. Até na última safra teve áreas nossas de 30 dias de veranico, e percebemos que onde a gente tinha feito um perfil de solo bom na questão de abertura, de grade, calcário, tivemos uma produtividade boa, e onde a gente tinha áreas com o perfil de solo que não estava adequado, tivemos produção mais baixa”, justificou, frisando que uma semente de boa qualidade também faz a diferença, mas claro representa custos ao produtor que tem que importar sementes de outras regiões. (Com informações Notícias Agrícolas)