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Clima seco e previsões de chuvas tardias na safra preocupam produtores de soja do Estado do Tocantins, aponta consultor
Clima seco e previsões de chuvas tardias na safra preocupam produtores de soja do Estado do Tocantins, aponta consultor

Clima seco e previsões de chuvas tardias na safra preocupam produtores de soja do Estado do Tocantins, aponta consultor

Consultor falou das dificuldades enfrentadas pelos produtores do Estado por causa do clima seco e baixa umidade enfrentados nos últimos anos. Para ele, o produtor deve estar atento quanto à hora de iniciar o plantio.


Janela ideal para o plantio é de 25 de outubro a 25 de novembro; Apesar da dificuldade, 80% a 90% dos produtores da região de Palmas estão com tudo organizado para iniciar o plantio assim que chover (Foto: Aen.pr.gov.br/Reprodução)
O clima seco, a baixa umidade do ar e a previsão de chuvas tardias têm sido motivo de preocupação dos produtores de soja de Palmas e região. Conforme declarou o consultor Otávio Romanini em entrevista ao site Notícias Agrícolas, quando participava do 4º Congresso Sul-Americano de Agricultura de Precisão e Máquinas Precisas (Apsul), ocorrido nesta semana na cidade de Não-Me-Toque (RS).“Se tiver condições de umidade em 20 de outubro começa o plantio, mas se a chuva atrasar e a gente tiver que entrar na janela de novembro, teoricamente diminui a área de safrinha, começa a atrasar o plantio e vamos ter problemas na próxima safra para fazermos a área de rotação de cultura”, destacou.De acordo com o Romanini, a janela ideal para o plantio no Tocantins vai de 25 de outubro a 25 de novembro. “Nesse período, a gente nota uma maior produtividade. Se a chuva atrasa e já entra na janela de dezembro, não que vai ter uma produtividade ruim, mas a gente nota que produtividade diminui porque tem pressão maior de pragas e de doença e tem um custo maior no controle dessas pragas e doenças”, explicou o consultor.

Fazendo um comparativo com os dois últimos anos, Romanini lembrou que este ano a seca tem preocupado mais os produtores do Tocantins. “Dos últimos três anos, esse foi o que mais teve problemas de queimadas, meses de agosto e setembro muito secos e com muito vento. Nunca se teve tanto índice de incêndio e o que preocupa tanto o pessoal de lavoura quanto de pastagem, é que está se falando que a chuva está atrasando, lembrando que os últimos dois anos também tiveram um índice pluviométrico baixo”, ressaltou, recomendando aos produtores do Estado não arriscar o plantio. “Tem que saber a hora de começar e de parar, não é largar as plantadeiras e terminar o talhão. Pois pode ser que chova 100 ou 150 mm e pode acontecer de ficar uma semana sem chover.”

Apesar da dificuldade, o consultor conta que 80 a 90% dos produtores de soja da região de Palmas estão com tudo organizado para iniciar o plantio assim que chover.

Por conta das questões climáticas, o preparo do solo, na opinião de Romanini é fundamental para se ter uma boa produtividade no Tocantins.  “Nós estamos numa região que teve nos últimos dois anos veranicos de 15 a 20 dias. Até na última safra teve áreas nossas de 30 dias de veranico, e percebemos que onde a gente tinha feito um perfil de solo bom na questão de abertura, de grade, calcário, tivemos uma produtividade boa, e onde a gente tinha áreas com o perfil de solo que não estava adequado, tivemos produção mais baixa”, justificou, frisando que uma semente de boa qualidade também faz a diferença, mas claro representa custos ao produtor que tem que importar sementes de outras regiões. (Com informações Notícias Agrícolas)

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